sábado, 19 de fevereiro de 2011

Não é atenção de menos.

Pensamento de menos.
Saudade de menos.
Desejo de menos.
Amor de menos.
Eu sou o avesso do ação/reação.
Não colaboro.
Não danço conforme a música.
Não funciono sob pressão.
Não.
Não me fale para ser assim.
Não me fale para dizer isso.
Não me fale para ir.
Não me fale para voltar.
Não fale.
A minha personalidade não admite comandos.
Ela comanda.
Sou egoísta.
Às vezes.
Deixe a minha intuição farejar a inquietude. Mas se eu não conseguir, sorrateiramente me induza, mas nunca, jamais, seja explícita e direta.
Não adianta.
Eu tranco.
Travo.
Fecho.
Enclausuro.
Torno-me uma imensidão inacessível.
Por horas, até dias.
Ajude-me sim, a identificar suas necessidades, mas faça com uma sutileza quase invisível.
Eu atendo. E surpreendo.
Porque tudo se torna realmente de menos quando o amor é demais.

fonte: http://bianahm.blogspot.com/2009/01/manual-de-instrucoes.html

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